domingo, 17 de julho de 2016
Introdução a Arquivologia - Resenha - LOPES, Luís Carlos. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ci Inf., Brasília, v. 22, n. 1, p. 41.43, jan./abr. 1993. Disponível em: http://revista.ibict.br/cienciadainformacao/index.php/ciinf/article/download/1214/ 854. Acesso em: 02 mar 2014.
Arquivópolis: Uma utopia pós-moderna
Luis Carlos Lopes – falecido - professor, doutor, historiador, cientista da
informação, escritor, teórico, artista, membro do comitê de ensino do Conselho
Internacional de Arquivos e coordenador do curso de arquivologia do
departamento de Ciência da Informação e documentação de Brasília, é autor de
diversos livros na área arquívistica e deixou sua contribuição como um dos
fundadores do curso de arquivologia da UNB. Arquitetou a arquivópolis na
tentativa de encontrar uma solução para o problema das massas documentais
acumuladas no Brasil.
Descreve uma cidade fictícia de mais ou menos 1.000Km², onde se
encontrariam todos os arquivos de instituições publicas Brasileira. Tal cidade
chegaria sempre a um ponto de saturação e, mesmo chegando a ser uma
megalópole, estaria condenada ao caos dos “arquivos mortos”.
Conclui-se que essa centralização não seria a solução para os arquivos, se não houver
mudança na mentalidade dos envolvidos, tratamento técnico cientifico dos
documentos existentes, aplicação da teoria das três idades do documento –
permanente, intermediário ou corrente – definição de prazos de guarda,
metodologia de trabalho, solução para as questões que originam documentos,
orientação na forma mais econômica e racional de gerar documentos em geral,
tanto na área privada quanto de pessoas físicas em seus escritórios ou
residências, vitória sobre a resistência dos mais conservadores que acham que
tudo ou quase tudo deve ser guardado, investimento na formação de
profissional de gerentes de informação arquivística, treinados e cultos, por fim
usar a racionalidade e recursos tecnológicos disponíveis e quem sabe seguir
exemplos de pais de primeiro mundo como Estados unidos, Canada e França
onde os documentos são mais cuidados e consequentemente existe mais
descarte.
Por tudo que foi exposto – esse cuidado não existe – Entretanto não há
como negar a presença asfixiante das massas documentais acumuladas nem o
descaso com o assunto, esta mentalidade deveria ser incentivada na escola
desde cedo, alertando sobre o cuidado na criação, uso, guarda e eliminação de
documentos nas residências e mais tarde no ambiente de trabalho.
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