segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Resumo Gerenciamento dos fluxos de informação como requisito para a preservação da memória organizacional: Um diferencial competitivo.

De Natália Marinho, Juliete Susana, Marta Lígia e Maria Manuela. - Foi utilizada pesquisa bibliográfica qualitativa.
O artigo aborda sobre a importância da preservação da memória organizacional, na qual propicia condições para que as organizações desenvolvam diferenciais competitivos, observando que é indispensável o gerenciamento dos fluxos informacionais, por meio da gestão da informação, que atua no âmbito dos fluxos formais ou estruturados, a qual procura identificar e potencializar todos os tipos de recursos informacionais que uma organização possui, de modo a amenizar a complexidade e a incerteza do ambiente.
A gestão do conhecimento atua no âmbito dos fluxos informais ou não estruturados, porquanto trata do conhecimento e, este na maioria das vezes, não está registrado nem sistematizado em suportes, por essa razão é mais difícil gerenciar devido a sua complexidade.
Estes por sua vez garantem além da história da organização, a história dos sujeitos organizacionais, bem como auxilia no processo decisório e obtenção de informação com valor estratégico, prospectivo ou operacional para os objetivos organizacionais.
A memória organizacional (importância dos documentos históricos) aquilo que foi construído e o que representa para futuras… se constitui de dados e recursos documentais e/ou digitais até ser transformada novamente em informação e conhecimento, tanto do ambiente interno e externo. para que a memória possa de fato contribuir para as atividades desempenhadas no contexto organizacional, torna-se indispensável à valorização dos fluxos de dados e de informação como mecanismo para facilitar o acesso, o compartilhamento, o uso e o reuso de informações retrospectivas.
Os autores comentam sobre registros e gerenciamento da memoria organizacional em ambientes vulneráveis, onde são expostos a riscos de descontinuidade digital e, por tanto, à desmemoria.
A vantagem competitiva organizacional envolve fatores ambientais e informacionais e a maneira que constitui  a memória organizacional em um diferencial competitivo, se dá com a implementação de políticas e ações de continuidade digital que permitam assegurar a base informativa e documental da organização, com estruturas informacionais que possam subsidiar processos, atividades, tarefas e decisões, tanto o arquivo de documentos físicos quanto digitais, com a capacidade de antecipação e de aprendizagem da organização para modificar a sua conduta atendendo as exigências do contexto em que atua, assim como, a capacidade de gerar conhecimento tácito e explícito, individual e coletivo, interno e externo, contribuindo para tornar conhecimento organizacional accessível, disponível e compartilhado,
A importância do gerenciamento dos fluxos informacionais para a preservação da memória organizacionais, onde fluxos informacionais têm por finalidade subsidiar os sujeitos organizacionais no que tange ao desempenho de atividades e tarefas, entre elas a tomada de decisão. Conhecer os distintos ambientes organizacionais, os fluxos informacionais, bem como dar a devida importância à constituição da memória organizacional é fundamental para qualquer organização que necessita inovar e atuar em mercados competitivos.
Por fim a INTELIGÊNCIA COMPETITIVA ORGANIZACIONAL (produto de informação), na qual é um processo cíclico que procura diminuir as incertezas do ambiente interno, identificando os pontos fortes e fracos da organização, tornando-a mais preparada para a realização de suas atividades. No entanto, não basta apenas analisar o
ambiente interno, é necessário analisar também o ambiente externo, pois é no ambiente externo que se encontra informações valiosas acerca do mercado em que a organização está inserida, isto é, os concorrentes, os clientes, os fornecedores, os parceiros, propiciando que a organização consiga aprimorar e inovar seus processos, produtos e serviços.

Práticas de documentação Empresarial - Bibliografia básica e complementar

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAVALCANTE, Luciane de F. Beckman, VALENTIM, Marta Lígia Pomim. Comportamento Informacional em Ambientes Empresariais. In: VALENTIM, Marta (Org.) Gestão da Informação e do Conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis, 2008. p. 117-127.

CORAIOLA, Diego Maganhotto. Importância dos arquivos empresariais para a pesquisa histórica em
Administração no Brasil. Cad. EBAPE., Rio de Janeiro, v. 10, n.2, jun. 2012.

COSTA, Maria Clara Fraga da; SOUZA, Bruno Silvestre Silva de; FELL, André Felipe de Albuquerque. Um estudo da estrutura organizacional e as mudanças organizacionais: proposta de um novo modelo. Navus.: Florianópolis, v.2, n.1, p. 57-74, jan/jul 2012.

MARINHO Júnior, Inaldo Barbosa; SILVA, Junia Guimarães e. ARQUIVOS E INFORMAÇÃO: uma parceria promissora. Arq. & Adm., Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.15-32, jan./jun. 1998.

MOLINA, Letícia Gorri; VALENTIM, Marta Lígia Pomim. Memória organizacional e a constituição de bases do conhecimento. XIV Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (Enancib
2013). Comunicação Oral GT 4: gestão da Informação e do Conhecimento nas Organizações.

MORENO, Nádina Aparecida. A INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA E O PROCESSO DE TOMADA DE

DECISÃO. Inf. & Soc.:Est., João Pessoa, v.17, n.1, p.13-21, jan./abr. 2007.

PAZIN, M. C. de C. Como organizar arquivos empresariais. São Paulo: Associação de arquivistas de São Paulo, 2005. (Projeto Como Fazer, 3)

______. Arquivos de empresas: tipologia documental. São Paulo: Associação de arquivistas de São Paulo, 2005.

RONCAGLIO, Cynthia ; SZVARÇA, Décio Roberto ; BOJANOSKI, Silvana de Fátima. Arquivos, gestão de documentos e informação. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação. Florianópolis, n. esp., p. 1-13, 2004. Disponível em: http://www.encontros-bibli.ufsc.br/bibesp/esp_02/1_roncaglio.pdf

VITORIANO, Marcia Cristina de Carvalho Pazin. Influência das exigências legais e da teoria da administração na estrutura de tipos documentais em organizações. Atoz., Curitiba, v.2, n.2, p. 126-
135, jul/dez 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARTALO, L.; MORENO, N.A (Org.) Gestão em arquivologia: abordagens múltiplas. Londrina: Eduel, 2008.

BUTTI, Irene Maria Escobar. Arquivos de empresas: memória empresarial, diferencial para o novo
milênio. Biblion Consultoria. São Paulo, [200-]. Disponível em: http://www.biblionconsultoria.com.br> . Acesso em: 10 out. 2005.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Resumo das correntes arquivísticas tradicional, records management e integrada.

A arquivística, segundo Lopes (2009, p. 146) mencionando sobre a conclusão de Rousseau e Ducharme no qual a arquivística constitui uma disciplina que reagrupa o conjunto de operações ligadas aos arquivos, quais sejam suas idades ou naturezas e partindo da premissa da existência de três principais correntes do pensamento arquivístico representados por quase toda a parte do mundo atual: a arquivística tradicional, a records management e a integrada, representadas por autores, geografia e entendimentos diferentes, conforme LOPES (2009, p. 131-165) menciona abaixo:
A arquivística tradicional de geografia europeia (francesa, italiana e espanhola), inaugurada no século XIX com a publicação do primeiro manual, o Manual dos arquivistas Holandeses em 1898, publicado por MULLER, FEITH e FRUIN, tomando por base os postulados do positivismo clássico, foi o primeiro livro a sistematizar a disciplina e a ser difundido em vários países e línguas durante o século XX, nascida e desenvolvida em Montreal, cidade cosmopolita, traz uma visão arquivista com regras e métodos de tratamento dos arquivos definitivos, ligada ao valor secundário (arquivos históricos), a qual, exerce uma hegemonia internacional no plano teórico e prático, presente aqui o senso comum e uma construção contraditória, mantendo os princípios e teorias fundamentais da arquivísticas como um conjunto e recusando, sistematicamente, o papel de uma disciplina independente.  (LOPES, 2009, p. 134).
A records management de geografia Norte-americana, inaugurada em 1969 por BENEDON com The management of archives, foi identificada pela preocupação centrada nos arquivos ativos e semiativos, na qual tem uma hegemonia prática local no que concerne ao tratamento dos aquivos administrativos, especialmente empresariais, ligada ao valor primário, presente aqui o senso comum e um conjunto de regras práticas, por vezes muito eficazes, mas que não possuem fundamentos científicos rigorosos, abrindo a porta à improvisação;
A arquivística integrada de geografia quebequense (Canadense), mencionada pela primeira vez em textos de 1970, na qual mostrou preocupação com o tratamento do conjunto do ciclo de vida dos documentos e logo mencionada nos livros de Jean-Yves Rosseau e Carol Couture (1982) o primeiro manual de arquivística de Quebec, depois em livros de 1994; 1998 e 1999, e apareceu com toda sua força em 1988 no artigo intitulado L’archivisti a-t-elle trouvé son identite, assinado por couture, Decharme e Rousseau.
Preocupa-se com o ciclo completo de vida dos documentos, na qual consiste em um fenômeno especial e particular, presente aqui o senso mais fragmentário, é a única a propor a transformação da arquivística em uma disciplina científica, está aberta à pesquisa, à redefinição de conceitos e de metodologias, na qual é a única capaz de se autoquestionar se autorrever e possibilitar um completa politica de organização dos arquivos, utilizando a expressão de “arquivística global” como sinônimo de arquivística integrada.
Três livros do autor da referência deste trabalho: (LOPES, 1996; 1997; 1998) foram publicados no Brasil, defendendo explicitamente a arquivística integrada, a primeira foi traduzida pela Associação dos Arquivistas de Buenos Aires - Argentina.
Abaixo o quadro que esclarece a trajetória arquivística ao longo do século XX, os quais formaram e cristalizaram o pensamento arquivístico existente hoje, além daquela época e locais:

Quadro 1 - Principais obras da Arquivística Europeia, Norte-americana e Quebequense.
Fonte: LOPES (2009, p. 136).

Portanto as correntes arquivísticas foram se desenvolvendo aos poucos, ao longo dos anos, em especial a integrada, com bastante trabalho, reflexões, publicações, teorias, práticas, acessos as informações, acasos, tempo disponível entre outros e ainda tem muito a difundir e evoluir.


REFERÊNCIAS

LOPES, Luiz Carlos. A nova Arquivística na modernização administrativa. 2.ed. rev., 2009. Cap. 3. Link: http://aqv.wdfiles.com/local--files/atividade-desafio/LOPES.pdf Acesso em: 10 de abr. de 2016.

Arquivos intermediários - Atividade pré-arquivo

1. O que foi a divisão de pré-arquivo e quando foi criada? Como foi seu desenvolvimento nos seis primeiros anos?
A divisão do pré-arquivo foi o rompimento com a função exclusiva de guarda e acesso a documentos históricos, foi criada após a segunda gerra mundial, em 1975 foi instituída no AN a divisão de pré arquivo.


2. Quais os avanços foram proporcionada para área de arquivologia, a médio prazo, com a criação do pré-arquivo?
Com a criação da Divisão de Pré-Arquivo, pela primeira vez se reconheceu regimentalmente a necessidade de o Arquivo Nacional voltar-se para a gerência dos documentos ainda indefinidos quanto ao seu valor histórico. É competência fundamental da Divisão de Pré-Arquivo "recolher e conservar a documentação ainda com interesse administrativo e selecionar a que será incorporada ou eliminada". Também pela primeira vez, ao se instalar a Divisão em Brasília, o Arquivo Nacional apresentou sinais de preocupação com a sua atuação junto à administração pública na capital federal. Em sua sede no Rio de Janeiro, porém, não se observou essa preocupação, tanto em termos organizacionais como técnicos.
Contribuições:
  • Legislação;
  • competência técnica AN
  • An órgão central sistema
  • relacionam AN com outros órgãos.


3. Porque a modernização do arquivo nacional foi necessária? O que seria possível alcançar, em termos de gestão de documentos e politica de arquivos, por meio da modernização?
Foi necessária, pois, era “catastrófica’ a situação que se encontrava o arquivo, o edifício de dimensões insuficientes, o corpo de funcionários despreparados, os fundos não identificados. Com o empreendimento dessas quatro questões prioritárias, seria possível atacar outros problemas e desenvolver um programa de envergadura, visando, elaborar uma legislação federal; dotar o Arquivo Nacional de uma estrutura adequada às finalidades; preparar um plano de aquisição de equipamento técnico; promover, a regulamentação profissional.


4. O que foi a síndrome dos arquivos nominais? Quais suas características? Explique. Foram os arquivos não identificados (formalizados).
Suas características são:
1) carente de uma política de recolhimento, os arquivos aceitam o depósito em suas instalações (quando dispõem de espaço) de qualquer coisa, em qual-
quer estado que se encontre.
2) os arquivos não fazem uma seleção; o acaso encarrega-se de realizá-la: ora fundos inteiros são destruídos, ora tudo é conservado, mesmo o que é desprovido de qualquer interesse (duplicatas e triplicatas, registros vazios etc);
3) os arquivos não organizam os documentos; limitam-se a dispô-los em séries formais cronológicas. Em consequência, no lugar de inventários são produzidos catálogos mais ou menos detalhados e, às vezes, edições de textos.

Arquivos intermediários - Bibliografia básica

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Cadastro nacional de arquivos federais. Brasília: Presidência da República, 1990. Trabalho coordenado por José Maria Jardim.**

BAHIA, ElianaMaria dos Santos. Metodologia para diagnóstico do arquivo intermediário e permanente da Secretaria da Agricultura do Estado de Santa Catarina.

Revista ACB: biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, SC , v.8/9 , p. 97-107, jan. 2003.**

BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): FGV, 2006. 318p.**

CASTRO, Astrea de Moraes e; CASTRO, Andresa de Moraes e; GASPARIAN, Danuza de Moraes e Castro. Arquivística - técnica, arquivologia - ciência. Brasília: ABDF, 1985- v.**

COOK, Michael. Administración de Documentos Semiactivos. Archivo General de La Nación. México, 1997.

JARDIM, José Maria. O conceito e a prática de gestão de documentos.Acervo, Rio de Janeiro, v.2, n.2, jul./dez. 1987, p. 35-42.

JARDIM, José Maria. Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil.Niterói: Eduff, 1995.**

JARDIM, José Maria. MARCONDES, Carlos Henrique. Políticas de informação governamental: a construção de Governo Eletrônico na Administração Pública Federal do Brasil.DataGramaZero: Revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v.4, n.2, abr./2003.

JARDIM, José Maria. Do pré-arquivo à gestão de documentos. Acervo, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2 , p. 33-36, jan./dez. 1988.**

KECSKEMÉTI, Charles. A modernização do Arquivo Nacional do Brasil.Acervo, Rio de Janeiro, v.3, n.2, jul./dez. 1988, p.5-10.**

LOPES, Luis Carlos. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ciência da Informação, Brasília, v.22, n.1, jan./abr. 1993, p. 41-43.

MELO, Josemar Henrique de. Política do Silêncio: o fluxo informacional no Sistema de Arquivos do Estado de Pernambuco. Disponível em: http://www.informacaoesociedade.ufpb.br/929906.pdf

OLIVEIRA, Eliane Braga de. A contratação de terceiros nos serviços arquivísticos da administraçãopública federal em Brasília. 1997. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação e
Documentação).Universidade de Brasília, 1997.

PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3. ed. rev., ampl. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1997. 225p.**

PRADO, Heloisa de Almeida. Manual do arquivista. 2.ed. rev. e aum. São Paulo: Ed. Lep, 1965. 156p.**

SASTRE SANTOS, Eutimio. Manual de archivos: el sistema archivistico diocesano: archivos de la curia y archivos parroquiales. Madrid: ANABAD, 1999. 199p.**

SCHELLENBERG, T R. Arquivos modernos: princípios e técnicas. 6. ed Rio de Janeiro (RJ): FGV, 2006. **

Sistema de arquivo da Unicamp: http://www.ssac.unicamp.br/suarq/siarq/rede

SOUSA, Renato Tarciso Barbosa de Sousa. Os arquivos montados nos setores de trabalho e as massas documentais acumuladas na administração pública brasileira: uma tentativa de explicação.Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, v. 21, n.1, jan./jun. 1997, p. 31-50.

VEREENIGING VAN ARCHIVARISSEN IN NEDERLAND.ARQUIVO NACIONAL (BRASIL). Manual de arranjo e descrição de arquivos. 2a ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1973. 167p.**
** Consta no acervo da Biblioteca Universitária


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Introdução a Arquivologia - Questões sobre o filme "O nascimento da escrita"

1. Com base no filme "o nascimento da escrita trace relação sobre a relevância da escrita para o surgimento dos arquivos. Conforme o tempo foi passando, sentiram a necessidade de registrar as observações, pensamentos e atos, pois perceberam que a memória não era suficiente para lembrar e compartilhar os mesmos. Portanto os documentos de arquivo surgiram em decorrência da escrita, sendo que a biblioteca de Alexandria foi o maior centro documental da antiguidade, contia preciosos livros e manuscritos.

2. O que lembra do que foi exposto sobre os arquivos na antiguidade e na idade média? Os arquivos da antiguidade surgiram com o inicio da escrita, eram encontrados em templos e palácios e estavam relacionados ao poder. Na idade média o saber era encontrado nos mosteiros, a igreja controlava a cultura e os documentos eram guardados em cofres, junto com relíquias de santos, como se fossem tesouros. Os arquivos desse período eram uma espécie de editora e arquivo biblioteca. Houve pouca produção de documentos nessa época e muitos se perderam à destruição voluntária, guerras, invasões e pela depredação material do tempo.

3. Registre com suas palavras, qual a relevância da compreensão da história dos arquivos para a formação do arquivista. A história dos arquivos foi importante para a formação do arquivista, pois possibilitou subsidio a identificação de tipologias documentais, contextos de produção e situação material dos arquivos.

Paleografia e Diplomática - Atividade Abreviaturas



a) Qual a melhor definição para o tipo de documento? Transcreva-a.
Requerimento: “documento que contém uma reivindicação, um pedido”. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

b) Para quem ele foi destinado? Em nome de quem ele foi escrito?
Foi destinado para Ouvidor Geral e Corregedor da Câmara de Parnaíba (SP). Foi escrito em nome de Francisco Joze Bernardes Capitão de Ordenanças da Freg.a
de Arasarig.ma drº da V.ª de Parnahiba, e nella Vereador.

c) Qual era a finalidade deste documento quando foi produzido?
A finalidade foi o requerimento de concessão de licença para  viagem pa as ptes do Sul a Joze Bernardes Capitão de Ordenanças da Freg.a de Arasarig.ma drº da V.ª de Parnahiba, e nella Vereador e  eleição de outro em seu lugar.

d) Você considera importante preservá-lo hoje em dia? Por quê?
Considero importante preservar pois possibilita o estudo da história, das transformações da escrita, assim como dos significados sociais de tais mudanças.

2. Localize as abreviaturas utilizadas no documento e pesquise os seus significados.
S.r = Senhor
D.or = Doutor
Ouv.or = Ouvidor
Dezembarg.or = Desembargador
g.al = Geral
Freg.a = Freguesia
Arasarig.ma = Araçariguama
V.a = Vila
qe = que
Sup.te = Superindentente
p.a = para
pa = pra
ptes = partes
Illmo = Ilustríssimo
Ex.mo = Excelentíssimo
D.r = Doutor
Vme = Você, o Senhor, a Senhora
prez.e = prezente
anno = ano
ada = Aguardada
ERMce = espera receberá mercê

3. Atualmente, as abreviaturas e simplificações de palavras são muito utilizadas na comunicação por meio da Internet, principalmente nos sites de relacionamento. Quais são as abreviaturas que você mais utiliza atualmente? Qual é o significado delas?
Vc = você
N = não
S = sim
Bm = bem
B. dia = Bom dia
Q = o que? (que)
Tm = Tem
Blz - beleza (tudo bem)
Ta = esta
Vdd = verdade
P = para
T = te
Qro = quero
Aff = ave maria (Espanto)
Bj = beijo
V = ver
Hoj = hoje
Findi = Fim de semana
Add = adicionar
Kd = cadê (Onde está)
Tc = teclando (Teclar)
Mto - muito
Tbm - também
Ab -  abraço
Xau - tchau
Qdo = quando
Msg = mensagem.
:'( = Choro
: ) = Feliz.
: ( = Triste
:o = espanto

4. Qual é a sua opinião sobre a utilização de abreviaturas na escrita atual? O que as abreviaturas utilizadas nos meios digitais hoje em dia podem mostrar sobre a história do tempo presente?
Se utilizada apenas para anotações pessoais e conversas diretas (pessoalmente ou on-line) com pessoas com o mesmo nível de instrução em relação as abreviaturas (para que não haver má interpretação) a utilização de abreviaturas poupa tempo dos indivíduos. Não recomendo para outros fins, pois pode haver más interpretações por quem desconhece as abreviaturas ou no futuro, por desuso de algumas abreviaturas.
5. Comparando as abreviaturas presentes no documento 1 com as abreviaturas que hoje utilizamos, quais diferenças você identifica entre elas? E quais semelhanças? Justifique sua resposta.
Identifico uma diferença entre as abreviaturas utilizadas no documento 1 com as abreviatura usadas hoje, que é a quantidade de letras, usa-se hoje menos letras para expressar-se e a semelhança de abreviaturas de algumas palavras como S.r = Senhor e D.r = Doutor, porém hoje costuma-se não usar ponto, exemplo Sr e Dr.

Paleografia e Diplomática - Bibliografia básica e complementar

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A escrita no Brasil Colônia: um guia para a leitura de documentos manuscritos. 2ed. Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Editora Massangana; 2003.

BELLOTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial do Estado, 2002. Disponível em: <http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf >

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Diplomática e Tipologia Documental em Arquivos. 2 ed. Brasília: DF: Briquet de Lemos Livros, 2008.

BERWANGER, Ana Regina. Noções de Paleografia e Diplomática. 3ed. Santa Maria: UFSM, 2008.

COSTA, Avelino de Jesus P. Normas gerais de transcrição e publicação de documentos e textos medievais e modernos. Coimbra: Faculdade de Letras, 1993.

FACHIN, Phablo Roberto Marchis. Descaminhos e dificuldades: leitura de manuscritos do século XVIII. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2008.

FLEXOR, Maria Helena Ochi. Abreviaturas: Manuscritos dos séculos XVI ao XIX. 3 ed. Rio de Janeiro : Arquivo Nacional, 2008.

IFRAH, Georges. Os números: história de uma grande invenção. 11ed. São Paulo: Globo, 2005.

LEAL, João Eurípedes Franklin; SIQUEIRA, Marcelo Nogueira de. Glossário de paleografia e Diplomática. Rio de Janeiro: Luminária: Multifoco, 2011

MARQUES, J.Oliveira. Diplomática. Lisboa:Iniciativa, 1998.

McCURTIE, Douglas C. O livro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1965.

MEGALE, Heitor; TOLEDO NETO, Sílvio de Almeida. (org.). Por minha letra e sinal: Documentos do ouro do século XVII. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2005.

MENDES, Ubirajara Dolácio. Noções de Paleografia. 2ed. São Paulo: Arquivo público do Estado de São Paulo, 2008.

RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos: uma abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. Rio de Janeiro: FGV,


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARQUIVO NACIONAL. Normas técnicas para transcrição e edição de documentos manuscritos.[1993].Disponível em : <http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Transcreve.pdf >.

BOSCHI, Caio Cesar. Inventario dos manuscritos avulsos relativos a Minas Gerais existentes no arquivo historico ultramarino (Lisboa). Belo Horizonte Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Historicos e Culturais 1998.

FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Modos de ler, formas de escrever: estudos de história da leitura e da escrita no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. 142 p.

FISCHER, Steven Roger. Uma breve história da linguagem: introdução à origem das línguas. Osasco, SP: Novo Seculo, 2009. 302 p.

FLEXOR, Maria Helena Ochi. Abreviaturas: manuscritos dos seculos XVI ao XIX. 3. ed. aum. Rio de Janeiro (RJ): Arquivo Nacional, 2008. 599p.

HOOKER, J. T. Lendo o passado: do cuneiforme ao alfabeto: a história da escrita antiga. São Paulo: EDUSP: Melhoramentos, 1996. 473p.

HOUAISS, Antônio. Elementos de Bibliologia. Rio de Janeiro, INL-MEC, 1967, 2 vols.

HOUAISS, Antonio. INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO (BRASIL). Elementos de bibliologia. São Paulo: HUCITEC; [Brasilia]: INL, 1983. 197p. (INSTITUTO DE ESTUDIOS AMERICANISTAS. Norma para transcripcion y edicion de documentos históricos. Córdoba: Universidad de Cordoba, 1956.

KINOSHITA, Fernando. Pequeno dicionário de palavras latinas e brocardos jurídicos. Florianópolis: OAB/SC, 2005. 141p.

LIMA, Yedda Dias; REIS, Zenir Campos. Catalogo de manuscritos do arquivo Graciliano Ramos. São Paulo: EDUSP, 1992. 206 p.

MARTINS, Wilson. A palavra Escrita. 3ed. São Paulo: Editora Ática, 2001.

OLIVEIRA, Gilvan Muller. Série Filológica: Um Projeto de Edição e Circulação de Fundos Documentais da Ilha de Santa Catarina (1703-1830). In: ENCONTRO

CATARINENSE DE ARQUIVOS,7. Anais... Florianópolis, 18. 19 e 20 de setembro de
1996. Disponível em: < http://seer.libertar.org/revistas/agora/index.php/ra/>

RAUPP, Marcelo. Uma Análise descritiva de três traduções brasileiras da Bíblia a partir de alterações introduzidas nos manuscritos em língua original. 99 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2010.

REVISTA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE FILOLOGIA. Rio de Janeiro : UERJ, 2002- Disponível em: < http://www.filologia.com.br/revistasabf.htm >.

RICHTER, Eneida Izabel Schimar. et al. Recorte histórico de Santa Maria – estudo através da paleografia. Santa Maria, RS: Universidade Federal de Santa Maria, 2010.

SALOMON, Marlon. As correspondências: uma história das cartas e das práticas de escrita no Vale do Itajaí. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2002.

SANTOS, Maria José Azevedo Santos. Da visigótica à carolina: a escrita em Portugal de 882 a 1172 (aspectos técnicos e culturais). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian: Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, 1994. 597p.

SILVA, César Múcio. Processos. Crime: Escravidão e Violência em Botucatu. São Paulo. Alameda, 2004.

TOGNOLI, Natália Bolfarini. A construção teórica da Diplomática [recurso eletrônico]: em busca da sistematização de seus marcos teóricos como subsidio aos estudos arquivísticos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014.